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PF investiga fraudes e corrupção em obras do Estádio Castelão

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Ronan Carlos Meira Ramirez
Ronan Carlos Meira Ramirez
Ronan Carlos é jornalista, diretor do 61notícias e apresentador do canal 61podcast no YouTube, com mais de meio milhões de inscritos. Em 1997, estreou na tv como publicitário fazendo várias participações em programas de tv anunciando empresas e marcas com relevância nacional e internacional. Em 2022, lançou o livro sabores da vida uma autobiografia de sua história de vida e superação.

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (15) a Operação Colosseum, para apurar fraudes e pagamentos de propina a agentes públicos e servidores envolvidos no processo de licitação para obras do estádio Castelão, em Fortaleza, entre os anos 2010 e 2013.

Cerca de 80 policiais federais cumpriram 14 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 32ª Vara da Justiça Federal, em domicílios localizados em Fortaleza, Meruoca (CE), Juazeiro do Norte (CE), São Paulo, Belo Horizonte e São Luís, onde apreenderam mídias digitais, aparelhos celulares e documentos.

De acordo com a Polícia Federal, as investigações começaram em 2017, quando foram identificados indícios de esquema criminoso envolvendo pagamento de propinas para que uma determinada empresa obtivesse êxito no processo licitatório da arena.

Segundo a PF, foram apurados “indícios de pagamentos de R$ 11 milhões em propinas diretamente em dinheiro ou disfarçadas de doações eleitorais, com emissões de notas fiscais fraudulentas por empresas fantasmas”.

As investigações, de acordo com a Polícia Federal, estão em andamento, com análise de material apreendido na operação e do fluxo financeiro dos suspeitos. Os investigados podem responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraudes em licitações, associação criminosa, corrupção ativa e passiva.

Ex-governador

Por meio de nota e de publicações nas redes sociais, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes confirmou que a residência dele foi alvo de um dos mandados. “O pretexto era de recolher supostas provas de um suposto esquema de favorecimento a uma empresa na licitação das obras do Estádio do Castelão para a Copa do Mundo de 2014”, disse.

No comunicado, Ciro diz não ter nenhuma ligação com os fatos apurados e que não exerceu nenhum cargo público relacionado aos investigados. “Nunca mantive nenhum tipo de contato com os delatores”.

“Chega a ser pitoresco. O Brasil todo sabe que o Castelão foi o estádio da Copa com maior concorrência, o primeiro a ser entregue e o mais barato construído para copas do Mundo desde 2002. Ou seja, foi o estádio mais econômico e transparente já feito para a Copa do Mundo”, disse Ciro Gomes.

Fonte: Agência Brasil

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