Na última sexta-feira (17/10), Isaac Augusto de Brito Vilhena de Moraes, adolescente de 16 anos, foi vítima de latrocínio na Praça Maria Cláudia Del’Isola, na 112 Sul. Segundo moradores, Isaac, que era descrito como educado e simpático, estava jogando vôlei quando foi abordado por ao menos sete adolescentes que, sob o pretexto de pedir a senha do Wi-Fi, roubaram seu celular. Ao tentar recuperar o aparelho, ele foi atacado e esfaqueado, sendo socorrido em estado gravíssimo e levado ao Hospital de Base, onde não resistiu aos ferimentos.
O crime chocou a comunidade, que relembrou a história da jovem Maria Cláudia Del’Isola, assassinada brutalmente em 2004 no Lago Sul — fato que motivou a homenagem com seu nome na praça onde Isaac foi morto. O caso de Maria Cláudia envolveu estupro e assassinato por parte do caseiro e da empregada doméstica da família, que foram condenados a longas penas de prisão. Em 2018, a Câmara Legislativa do DF oficializou a denominação da praça para preservar a memória da jovem e alertar sobre a violência contra mulheres.
A Polícia Civil do Distrito Federal segue com a investigação e mantém apreendidos sete adolescentes envolvidos no assalto, sendo três diretamente responsáveis pelo latrocínio. O delegado responsável descreveu a frieza dos jovens durante a apreensão, destacando o choque dos agentes com o comportamento dos menores.
fonte:Metropoles