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Cuidados devem ser mantidos mesmo após as duas doses da vacina

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Ronan Carlos Meira Ramirez
Ronan Carlos Meira Ramirez
Ronan Carlos é jornalista, diretor do 61notícias e apresentador do canal 61podcast no YouTube, com mais de meio milhões de inscritos. Em 1997, estreou na tv como publicitário fazendo várias participações em programas de tv anunciando empresas e marcas com relevância nacional e internacional. Em 2022, lançou o livro sabores da vida uma autobiografia de sua história de vida e superação.

A Secretaria de Saúde alerta que deve ser mantido o distanciamento social, uso de máscara e higienização constante das mãos até que se atinja a chamada imunidade de rebanho, quando boa parte da população estiver imunizada | Foto: Geovana Albuquerque./Agência Saúde

A vacina contra a covid-19 tem trazido alívio para quem já foi imunizado e esperança para os que aguardam a sua vez de vacinar. Entretanto, mesmo após finalizar o ciclo das duas doses, é preciso manter a rotina de cuidados contra o coronavírus Sars-CoV-2.

A Secretaria de Saúde alerta que deve ser mantido o distanciamento social, uso de máscara e higienização constante das mãos até que se atinja a chamada imunidade de rebanho, quando boa parte da população estiver imunizada. “Tem que manter os cuidados no intervalo e após as duas doses, pois nenhuma vacina é 100% eficaz e sempre existe o risco de as pessoas adoecerem”, alerta a infectologista do Hospital Regional da Asa Norte, Joana D’Arc Gonçalves.

Além disso, a infectologista destaca que mesmo imunizada, a pessoa, em algumas circunstâncias, pode circular em algum ambiente e ser infectada pelo vírus. Assim, mesmo que o organismo consiga se defender e a pessoa não desenvolva a doença, ela pode transmitir mesmo estando vacinada.

Posso vacinar contra a covid?

Segundo Joana, as pessoas que estão com algum quadro de infecção aguda ou febre, por exemplo, recomenda-se que espere passar e então faça a imunização. “Se você tiver sintoma gripal, sintomas da própria covid, é preciso aguardar pelo menos quatro semanas após os sintomas para poder se imunizar”, indica.

Covid-19 e influenza

Na segunda-feira (12), teve início a 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra influenza. Na primeira fase, que vai até 10 de maio, serão vacinadas crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde.

De acordo com a enfermeira da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde, Fernanda Ledes, as pessoas devem respeitar um intervalo de 14 dias entre a vacina contra a Covid-19 e a da influenza. A orientação, segundo Fernanda, é que as pessoas que são público-alvo da vacina contra a covid priorize receber esse imunizante, aguarde 14 dias e faça a da gripe. Caso não esteja na sua vez de vacinar contra o coronavírus, a recomendação é fazer a da Influenza, esperar o mesmo intervalo e começar o esquema da vacina contra a covid assim que chegar sua vez.

Deve-se considerar, ainda segundo a especialista, qual imunizante contra a Covid-19 a pessoa recebeu. A CoronaVac possui um intervalo menor entre as doses – até 28 dias –, então não há tempo hábil para esperar 14 dias. Já a vacina Covishield/Astrazeneca, são três meses, o que permite que a pessoa tome a vacina contra o influenza no intervalo entre as doses.

Fernanda explica que até o momento não existem estudos de intercambialidade entre a vacina contra covid e outras vacinas. “Damos esse intervalo mínimo para segurança do paciente e para que possamos avaliar possíveis eventos adversos, caso ocorram”, completa.

Vacinação no DF

A vacinação contra a covid-19 já atingiu a aplicação de 433.942 doses no Distrito Federal, sendo que 329.639 pessoas receberam a primeira dose (D1) e 104.303 completaram o esquema vacinal com a segunda dose (D2).

A maioria dos imunizados são mulheres, que correspondem a 61,9% do público vacinado com a D1 e 64% dos que receberam o reforço.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Agência Brasília

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