O trânsito mata e deixa marcas que ninguém vê. Neste domingo (16), o Distrito Federal se une à lembrança global das vítimas de acidentes nas vias. A data, reconhecida pela ONU, não é só sobre números, é sobre pessoas, famílias e histórias interrompidas.
O Detran-DF vai transformar o Estacionamento 10 do Parque da Cidade, das 9h às 12h, em um espaço de prevenção e educação. O público poderá participar de atividades que mostram como pequenas atitudes no trânsito salvam vidas, acompanhar apresentações culturais e conhecer de perto o helicóptero Sentinela 01, usado em resgates e operações de fiscalização.
Na terça-feira (18), a atenção se volta para a unidade da 913 Sul, onde familiares que perderam entes queridos em acidentes compartilharão relatos sobre como essas tragédias mudaram suas vidas. No mesmo dia, será lançado o livro Vidas Interrompidas, do servidor Mário Fernando de Freitas, que reuniu histórias de famílias que vivem o luto diariamente.
Para o diretor-geral do Detran-DF, Marcu Bellini, falar sobre o tema é essencial para prevenir novas mortes. “Cada vida perdida no trânsito deixa cicatrizes que números não mostram. Nosso objetivo é transformar dor em conscientização”, afirmou.
O Dia Mundial em Memória das Vítimas do Trânsito nasceu no Reino Unido, na década de 1990, a partir de reuniões de familiares que queriam homenagear entes queridos. Desde 2005, a ONU oficializou a data, lembrada em países de todos os continentes, como um alerta constante: cada morte no trânsito pode e deve ser evitada.


