O secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho se encontrou com a gerente de diplomacia climática da Coalizão Under2 Climate Group, Urzula Kasperek, quando reafirmou o compromisso do Governo do Distrito Federal com a agenda global para conter as mudanças climáticas.
Na ocasião, ele apresentou o bioma Cerrado, contextualizando a produção de água e a importância da fronteira com a Amazônia. A agenda ocorreu nesta terça-feira (15), na Blue Zone da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), em Sharm-El Sheikh, no Egito.
“Brasília encontra-se no Cerrado, o segundo maior bioma da América do Sul, caracterizado pela produção de água para as grandes bacias hidrográficas do Brasil e faz fronteira com a Amazônia. Então, é importante preservá-lo também como uma forma de reduzir a pressão sobre o maior bioma brasileiro”
Sarney Filho, secretário do Meio Ambiente
Em setembro, o governador Ibaneis Rocha assinou um Memorando de Entendimento com a Coalizão Under2, o que representou um passo importante no compromisso climático do DF, segundo Sarney Filho. “O apoio de iniciativas como a Under2 é importante para a implementação das ações de mitigação dos gases de efeito estufa e para promover ações de adaptação que reduzam as vulnerabilidades, sobretudo aquelas relacionadas aos eventos climáticos extremos e os impactos sobre os recursos hídricos do DF”, afirmou.
O secretário ressaltou ainda que o Distrito Federal tem lugar de destaque entre os entes subnacionais quando o assunto é enfrentamento das mudanças climáticas. “Além do Decreto 43.313, que instituiu, em junho deste ano, o Plano de Carbono Neutro e sua Contribuição Distritalmente Determinada (CDD), a Sema elaborou, com o apoio do Projeto CITinova de Cidades Sustentáveis, o inventário de emissões de gases de efeito estufa e os planos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas”, explicou.
“Brasília encontra-se no Cerrado, o segundo maior bioma da América do Sul, caracterizado pela produção de água para as grandes bacias hidrográficas do Brasil e faz fronteira com a Amazônia. Então, é importante preservá-lo também como uma forma de reduzir a pressão sobre o maior bioma brasileiro”, disse.
Urzula Kasperek destacou que, ao compor o grupo, o DF está apto a participar de fóruns subnacionais pelo mundo, com intercâmbio de informações e experiências, além de receber apoio técnico para a elaboração de projetos, programas e ações de enfrentamento à mudança climática. “A formulação de projetos conjuntos, com outros entes subnacionais, é fortemente estimulada, pois permite maior abrangência e impacto dos resultados apoiados pela coalizão”, disse ela.
A Under2 é uma aliança climática que reúne mais de 260 estados, regiões e províncias em todo o mundo, representando cerca de 1,75 bilhão de pessoas e 50% da economia global.
*Com informações da Secretaria de Meio Ambiente