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Drenar DF: Obras do Parque Internacional da Paz geraram cerca de 200 empregos diretos e indiretos

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As obras do Parque Internacional da Paz, localizado no Setor de Embaixadas Norte, geraram cerca de 200 empregos diretos e indiretos. Considerado o novo cartão-postal do Quadradinho, o espaço abriga a bacia de detenção do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento do Governo do Distrito Federal (GDF). O contrato é executado à parte do sistema de drenagem, com investimento de cerca de R$ 2,2 milhões.

O trabalho incluiu a construção de jardineira e bancos em concreto no formato de pentágonos, instalação de piso em pedra portuguesa, lixeiras e paraciclos, além de paisagismo. O projeto urbanístico foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Os pentágonos e o piso em pedra portuguesa receberam revestimentos especiais para garantir a segurança dos novos frequentadores. “Será um novo local bucólico para as pessoas virem se divertir, planejado para ter visitação e funcionar como um parque, e não apenas para ter uma lagoa”, defende o diretor-técnico da Terracap, Hamilton Lourenço. O parque também conta com cerca de 1,6 mil m² de calçadas, que seguem as normas de acessibilidade, e estacionamento para carros e motocicletas.

O engenheiro da empresa contratada, Arthur Nery, esteve à frente da execução da obra desde o primeiro dia. Brasiliense, ele conta que esta foi a primeira oportunidade profissional dele em uma construção pública e ficará marcada na memória dele. “Ver um projeto dessa dimensão sair do papel é uma mistura de sentimentos. É muito bom sentir que estou contribuindo com a cidade em que nasci, ainda mais em algo que vai perdurar a vida toda e agregar muito na vida das pessoas”, comenta.

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empregos diretos e indiretos criados no auge da obra do Drenar DF

Por sua vez, a quantidade de trabalhadores envolvidos nas obras do sistema de drenagem variou no decorrer da empreitada, desde a escavação do solo até a montagem e concretagem dos túneis. “Como as obras do Drenar DF são feitas em etapas, nunca houve um número fixo de empregados”, esclareceu Hamilton Lourenço. “No momento mais intenso das obras, nós tínhamos 300 funcionários com emprego direto e outros 150 indiretos.” Vale ressaltar que os empregos diretos são aqueles de profissionais contratados diretamente para trabalhar na obra, enquanto indiretos são aqueles de prestadoras de serviço que vão atuar numa obra.

Reservatório

A bacia de detenção receberá o volume pluvial captado pelas galerias e reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição do Lago Paranoá. Antes da estrutura, dejetos como papelão, animais mortos e lixo em geral chegavam ao corpo hídrico sem nenhum tipo de moderação. Com isso, o tanque vai contribuir para a redução do assoreamento, mantendo o equilíbrio ambiental do lago.

“A água chegará à bacia por um dispositivo que já vai separar o material que não deve ir para o lago e acalmar o volume, diminuindo a velocidade e a força”, explica o diretor-técnico.

Com capacidade para até 96 mil m³ de água e volume útil de 70 mil m³, o reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² dentro do parque e terá dissipadores na entrada e vertedores na saída. A água chegará por um túnel com diâmetro de 3,60 metros, enquanto a galeria que devolverá a água para a natureza tem 2,60 metros de diâmetro. A vazão de chegada na bacia será de 42,72 m³/s, e a de saída, 10,37 m³/s.

Fim de alagamentos e enchentes

Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas.

A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte.

Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

Fonte: Agência Brasília

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