Com investimento de R$12,3 milhões, escola vai preparar os estudantes para o mercado de trabalho
Jak Spies e Thaís Miranda, da Agência Brasília | Edição: Igor Silveira
A Escola Técnica do Paranoá está prestes a entrar na rotina dos moradores da região. A obra, que possui um investimento de R$12,3 milhões, está na etapa final de acabamento e terá capacidade para atender aproximadamente 2,4 mil alunos. Os estudantes terão acesso aos cursos de técnico em desenho de construção civil e em edificações, bem como em serviços públicos e privados.
De acordo com o subsecretário de Infraestrutura Escolar da Secretaria de Educação, Leonardo Balduino, a Escola Técnica do Paranoá é uma realização dos anseios da comunidade na busca de especialização profissional.
“Com o novo espaço, os estudantes conseguirão ter acesso à educação, direito preconizado na Constituição, preparando-se para exercerem a cidadania e terem qualificação para o trabalho. A nova Escola Técnica está próxima à residência de muitos alunos, que não vão mais precisar gastar muito tempo com deslocamento”, afirma.
Balduino acrescenta que a instituição vai beneficiar os estudantes, que poderão ingressar em um curso técnico com o objetivo de explorar mais habilidades e aprimorar mais conhecimentos.
A construção está sendo realizada na Quadra 1, Conjunto A, na Área Especial 1 do Paranoá, ao lado do Estádio JK Paranoá. A obra está na etapa de acabamentos, concluindo a urbanização e a área externa. Ainda estão faltando as ligações definitivas de energia, água, esgoto e água pluvial. As equipes vão iniciar a pintura das fachadas na próxima semana.
Expectativa
O estudante Moisés Silva Freire, 14 anos, mora ao lado de onde ocorrem as obras de construção da Escola Técnica do Paranoá. De acordo com ele, a estrutura traz novas expectativas para uma possível profissionalização no futuro. “Quando eu chegar à minha maioridade, pretendo, sim, utilizar a escola técnica. E também será bom para tirar as pessoas que ficam na rua fazendo coisa errada. Essa é mais uma oportunidade para que tenham uma oportunidade melhor”, defendeu.
Já o vigilante Fernando Aires, 31, reforçou a necessidade de facilitar o acesso a educação para reduzir a criminalidade na região. “É uma boa saber que tem uma escola técnica aqui perto porque abre oportunidades, principalmente para os jovens que ficam nas ruas”, pontuou.