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Plenarinha e Circuito de Ciências transformam Samambaia em laboratório de aprendizado

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Evento segue até quarta (21) no Centro Olímpico e promete uma imersão no mundo do conhecimento

 

Por Ícaro Henrique, Ascom/SEEDF 

 

 

Começou nesta segunda-feira (20) a 12ª edição da Plenarinha e do Circuito de Ciências de Samambaia. A abertura do evento reuniu desde estudantes da educação infantil até alunos dos anos finais do ensino médio para explorarem diversos estandes interativos, elaborados para refletir o trabalho desenvolvido pelas crianças ao longo do semestre. As atividades, que seguem até esta quarta-feira (21), prometem uma imersão no mundo do conhecimento e da criatividade. A expectativa é que aproximadamente 1.800 alunos participem das atividades.

 

Desde 2016, o evento educacional que une a Plenarinha e o Circuito de Ciências é realizado no Centro Olímpico da Região Administrativa (RA). O coordenador da Regional de Ensino de Samambaia, Celso Antônio Silva, destaca que este ano, como no anterior, o tema central é a diversidade e o respeito às diferenças entre os seres humanos.

 

“São 43 trabalhos inscritos na Plenarinha e 27 no Circuito de Ciências, onde as escolas da região se organizam para apresentar suas produções, com a novidade de que as quatro escolas de ensino médio participam simultaneamente pela primeira vez”, explica.

 

Celso também ressalta a importância de poder expor os trabalhos no Centro Olímpico, lembrando que o local é um espaço vital que estimula a prática de modalidades esportivas para cidadãos de diversas idades. “O local tem servido como base para campeonatos e promove uma parceria eficaz entre esporte e educação. O evento é meticulosamente organizado, começando com a montagem no domingo e as visitas ocorrendo na terça e quarta, destacando o trabalho colaborativo entre a Coordenação e o Centro Olímpico”, apontou.

 

Plenarinha 

 

A coordenadora intermediária da educação infantil, Juliana Lucena, destacou a importância da Plenarinha, que reúne creches e escolas da região. “Temos uma ampla gama de estandes interativos, permitindo que as crianças experimentem e participem ativamente dos projetos apresentados. A junção desses dois projetos não apenas promove o aprendizado, mas também estimula a imaginação e a curiosidade dos jovens, transformando o Centro Olímpico em um verdadeiro laboratório de descobertas e interações”, explicou Juliana.

 

O foco desta edição da Plenarinha de Samambaia é a interação e a experimentação dos alunos, alinhados com a temática “Sou assim e você como é?”. A proposta é que as crianças não apenas observem, mas interajam com os estandes. Entre as atrações mais esperadas está o “Túnel dos Sonhos – encontre seus sonhos pelo caminho“, uma experiência sensorial onde os pequenos podem explorar seus sentidos e compartilhar seus sonhos futuros, como ser um super-herói ou uma professora.

Circuito de Ciências

 

Enquanto a Plenarinha é voltada para os alunos da educação infantil, o Circuito de Ciências apresenta uma variedade de projetos científicos feitos pelos alunos do ensino médio e dos anos finais do ensino fundamental. A estudante Ana Karolina Sales, de 17 anos, do Centro Educacional (CED) 619, apresentou no seu estande a proposta de desenvolver cosméticos naturais do Cerrado.

 

Pensamos que seria interessante fazer produtos com elementos do nosso Cerrado, como esfoliante, perfume e aromatizantes, de forma sustentável e econômica. Produzimos alguns deles usando cremes prontos aos quais adicionamos nossos ingredientes”, explicou Ana Karolina. “Criamos também a nossa própria marca, Flora Bill, então foi uma oportunidade de juntar ciência com empreendedorismo”, finalizou.

 

A professora de química e mentora do projeto, Laiz Magalhães, contou detalhes sobre o projeto idealizado na escola. “Como professora de química, ajudei com a formulação e o suporte, incentivando-os a criar produtos com baixo custo e reutilizando materiais. Desenvolvemos cremes, óleos e perfumes, sempre com ingredientes do Cerrado, como pimenta rosa, barbatimão, alecrim, breu branco e andiroba. A ideia é valorizar o bioma e mostrar que é possível criar produtos sustentáveis e aplicáveis à comunidade local”, concluiu a professora.

 

 

 

Fonte: Secretaria de Estado de Educação do DF

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