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Distrito Federal

Secretaria de Educação promove seminário para debater educação inclusiva

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O evento foi organizado pela Coordenação Regional de Ensino de Brazlândia e reuniu 200 profissionais

Soraia Cantanhede, Ascom/SEEDF

 

 

A Secretaria de Educação do Distrito Federal, através da Coordenação Regional de Brazlândia, realizou o Seminário de Educação Inclusiva, nesta quarta-feira (24), no Centro de Ensino Médio 01 da região. O seminário ocorreu em dois turnos e reuniu cerca de 200 profissionais das unidades vinculadas à Regional de Ensino. Esta iniciativa faz parte das ações da Pasta para promover o diálogo e a troca de experiências sobre a educação inclusiva e de qualidade na rede pública de ensino do DF.

 

O evento contou com a presença da gerente de Acompanhamento à Educação Inclusiva, Jane Carrijo, que representou a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Barros; da coordenadora da Regional de Ensino de Brazlândia, Neuseli Rodrigues Alves, do deputado distrital, Iolando Souza, e do secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos.

 

Todas as autoridades compartilharam experiências sobre o tema, bem como as ações desenvolvidas em suas respectivas esferas. Jane Carrijo ressaltou a importância do debate. “É importante para a manutenção da temática nos espaços públicos e privados de forma a gerar consciência das possibilidades educacionais garantidas à pessoa com deficiência para o exercício de sua cidadania”, afirma.

 

Além disso, Jane também destacou as novas ações da SEEDF, incluindo o lançamento do projeto Núcleo Digital de Aperfeiçoamento da Educação Inclusiva e Integral. Este projeto, em parceria com a Subsecretaria de Formação Continuada (EAPE), é um centro para o desenvolvimento de diversos conteúdos e temas pedagógicos, disponibilizados online. Destina-se ao público em geral interessado no tema, mas principalmente aos professores da rede e aos servidores da Secretaria de Educação do DF.

 

Desafios

 

A Coordenação Regional de Brazlândia atende aproximadamente 700 estudantes com laudo de algum tipo de deficiência ou transtorno. Nesse contexto, Neuseli Rodrigues, da CRE de Brazlândia, enfatizou que esse público foi a principal motivação para realizar o seminário.

 

Pensamos nesse seminário justamente em função do aumento que nós tivemos de diagnósticos de estudantes com algum tipo de deficiência ou transtorno. Se os alunos estão chegando, os professores precisam estar preparados para receber esses estudantes. Nossos professores precisam se apropriar de toda essa temática para atender o nosso estudante da melhor forma possível dentro de sala de aula”, ponderou.

 

 

Ainda durante o evento, o secretário da Pessoa com Deficiência, que apresentou todas as ações desenvolvidas no âmbito dessa Pasta, aproveitou para destacar algumas leis que respaldam os direitos das pessoas com deficiência. “A minha vida toda foi transformada pela educação, por professores, por educadores que me trouxeram princípios, e uma visão de excelência do que eu poderia fazer. Aprendi que nem sempre você pode ser o melhor, mas pode fazer o melhor. Então eu vejo que a educação é um grande instrumento para a transformação de vidas”, disse Flávio.

 

Educação Inclusiva na Rede

 

A Educação Especial é uma modalidade de ensino oferecida tanto em unidades escolares regulares quanto em unidades especializadas, como os Centros de Ensino Especial (CEE), o Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais (CEEDV), o Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP), o Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS) e a Escola Bilíngue Libras Português Escrito. Essa modalidade de ensino é garantida a estudantes com deficiências, Transtorno do Espectro Autista (TEA), Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD), bebês e crianças de 0 a 4 anos pelo Programa de Educação Precoce.

 

Todas as escolas da rede pública de ensino do DF que oferecem a Educação Básica, assim como as instituições educacionais parceiras, são inclusivas. Ou seja, elas se organizam para oferecer a cada estudante, independentemente de etnia, sexo, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação, um ensino significativo que reconhece e respeita as diferenças, atendendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades.

Fonte: Secretaria de Estado de Educação do DF

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