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Escola do Gama recebe projeto Samuzinho

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Alunos do CEF Sargento Lima receberam orientações sobre primeiros socorros

Agência Brasília* | Edição: Saulo Moreno

 

 

Como salvar uma pessoa que está engasgando? Quais os sinais de que alguém está sofrendo um acidente vascular cerebral (AVC)? É possível perceber uma parada cardíaca e ajudar antes mesmo da chegada da equipe de socorro? Essas foram as principais lições aprendidas nesta terça-feira (16) por 120 alunos do Centro de Ensino Fundamental Sargento Lima, localizado no Gama. Os alunos do primeiro ao nono ano receberam uma visita do projeto Samuzinho, uma iniciativa do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal para ampliar os conhecimentos a respeito de situações de emergência.

 

“A gente pode precisar uma hora de qualquer uma das informações passadas. Então, foi tudo interessante”, resume a estudante Beatriz Rosa Marques, de 10 anos. Ela e seus colegas aprenderam as técnicas de massagem cardíaca e a manobra de Heimlich, necessária para salvar pessoas em situação de engasgo. As turmas também tiveram instruções sobre como identificar um AVC e quando é necessário acionar o Samu. “A gente consegue salvar um montão de vidas”, completa o aluno Arthur Mendes Santos, que aos dez anos já se diz preparado para ajudar em casos de emergência.

 

 

De acordo com o condutor do Samu, Rodrigo Nunes, apesar de não ser esperado que uma criança ou adolescente consiga iniciar um procedimento de emergência, o conhecimento básico já pode ser útil. “Às vezes ela não vai conseguir fazer uma manobra, mas vai conseguir chamar um adulto. Então é importante saber reconhecer”, explica. Ainda assim, o servidor destaca que as lições dadas pelo Samuzinho podem ter utilidade no futuro, quando a criança ou jovem estiver diante de uma situação grave. “Um adolescente de 15 anos com certeza consegue desengasgar uma pessoa”, afirma. O conhecimento ajuda também pais, irmãos e colegas.

 

As instruções do Samuzinho incluem o funcionamento do Samu, quando o serviço deve ser acionado e a prevenção aos trotes. “Pode ter muita gente precisando da ambulância e tem gente fazendo brincadeira”, alerta a aluna Kamylle Victória dos Santos, também de dez anos. Os estudantes aprendem ainda sobre o tipo de atendimento de unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto-atendimento e hospitais, conhecendo sobre quando devem procurar cada tipo de serviço.

 

O vice-diretor da escola, Klivis Barbosa, ressalta a importância da instrução. “É uma demanda antiga da comunidade, tanto dos alunos quanto dos professores e até de alguns pais”, destaca. Professores também puderam acompanhar as instruções.

 

25 mil pessoas capacitadas

 

Desde 1997, o projeto Samuzinho já instruiu mais de 25 mil pessoas. O objetivo inicial era chegar a escolas públicas e privadas. Hoje, contudo, também são realizadas formações em universidades e empresas.

 

Os encontros acontecem às terças-feiras e todos os membros da equipe são servidores da Secretaria de Saúde (SES) que, nos demais dias da semana, atuam diretamente nas unidades do Samu. Mais informações, incluindo o formulário para solicitar a instrução, estão disponíveis no site do Samu.

 

*Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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