O projeto Área de Segurança Prioritária (ASP), lançado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) na Cidade Estrutural, contempla uma programação específica para enfrentamento da violência doméstica e familiar. Dentro das ações, foi inaugurado, nesta quarta-feira (30), o Espaço de Escuta em Saúde Mental e Cidadania em Direitos.
O local funcionará na Paróquia Nossa Senhora do Encontro com Deus, próximo à Administração Regional da Estrutural. Serão oferecidos atendimentos em saúde mental com psicólogos e orientações jurídicas com advogados, sempre às quartas-feiras, nos períodos da manhã e da tarde, durante os três meses de vigência do projeto na região.
“Esta ação é parte da Aliança Distrital de Instituições religiosas e sociais, lançada em fevereiro deste ano, cujo objetivo é prevenir a violência e a criminalidade envolvendo crianças, meninas, mulheres e demais grupos vulneráveis, como o dos idosos. Estaremos neste período de três meses da ASP fazendo atendimentos de forma contínua, fazendo os encaminhamentos necessários e o acolhimento especializado dessas pessoas”, relata o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo.
De acordo com o titular da pasta, outros dois espaços serão inaugurados nos próximos dias. “Nossas equipes fizeram a interlocução prévia com instituições religiosas que tinham interesse em oferecer esses serviços. A partir daí, fizemos as parcerias necessárias para que os atendimentos fossem iniciados”, completa.
Parcerias
A participação de entidades religiosas é ressaltada pelo secretário. “O combate à violência doméstica e familiar é uma determinação do governador Ibaneis Rocha e temos buscado constantemente parcerias e ações junto às forças e demais setores para o enfrentamento desses crimes. Precisamos da contribuição de todos e esta é mais uma oportunidade de darmos seguimento às nossas ações”, afirma.
Os atendimentos serão gratuitos, nas quartas-feiras nos períodos da manhã, das 9h às 12h, e da tarde, das 14h às 17h. Os interessados podem procurar o espaço e se inscrever. “Nos dias do atendimento, haverá psicólogos, advogados e voluntários da região, que serão responsáveis pelos agendamentos, terapia, encaminhamentos e marcação de retornos”, explica o subsecretário da Prevenção à Criminalidade, Sávio Ferreira.
A policial civil, psicanalista e diretora de Prevenção Social das Mulheres da Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade (Suprec), da SSP/DF, Deise Lucy, explica a importância da ação continuada na região. “Poderemos contribuir de forma sistemática com aqueles moradores que buscarem nossos serviços. Além dos atendimentos individualizados, haverá terapias em grupo, quando indicado pelos psicólogos”, disse.
*Com informações da Secretaria de Segurança Pública
Fonte: Agência Brasília