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Distrito Federal

Evento celebra produção audiovisual de mulheres negras

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Brasília recebe, a partir deste domingo (7), a V Mostra Competitiva de Cinema Negro Adelia Sampaio, promovida com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). O evento segue até 12 de novembro com filmes de curta, média e longa-metragem, oficinas, debates e apresentações musicais.

Participantes da segunda edição da mostra, realizada em 2018, a última presencial antes da pandemia de covid-19 | Foto: Divulgação

As obras serão apresentadas presencialmente no Sesc Presidente Dutra e no Anfiteatro 10 do ICC Sul, no Campus Universitário Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB). Também é possível acompanhar a mostra online, pelo site oficial da mostra.

Entre 94 inscrições, foram selecionadas 22 obras que representam todas as regiões brasileiras e os países República Dominicana, no Caribe, e Cabo Verde, na África. As produções trazem questões que afetam a vida das mulheres negras em forma de documentário, ficção, animação e videoclipe.

“A mostra é necessária para dar visibilidade aos filmes de mulheres negras, que têm muito pouco espaço”
Edileuza Penha de Souza, idealizadora do evento

Os filmes concorrem ao Troféu Adelia Sampaio em nove categorias: melhor longa-metragem, média-metragem ou telefilme, curta-metragem, júri popular, direção, direção de arte, fotografia, trilha sonora, montagem, roteiro e atriz.

Pelo Distrito Federal, participam as películas Eu Era o Lobisomem da Cei, de Suéllen Batista, de Ceilândia, e Me Farei Ouvir, de Bianca Novais e Flora Egécia, do Plano Piloto. Há ainda participações de obras do Mato Grosso, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Amapá.

A idealizadora do evento, doutora em educação pela UnB e cineasta Edileuza Penha de Souza, afirma que o evento é o primeiro do gênero no Brasil, com o objetivo de reconhecer a atuação de diretoras e produtoras negras para o cinema. “A mostra é necessária para dar visibilidade aos filmes de mulheres negras, que têm muito pouco espaço”, pontua.

Nome da mostra é homenagem a Adelia Sampaio, primeira cineasta negra do Brasil e da América Latina | Foto: Reprodução

“A ideia, sobretudo, é fazer com que o Brasil conheça a primeira cineasta negra que trabalhou com quase todos os diretores do Cinema Novo, que produziu coisas importantíssimas. Adélia foi a primeira mulher a realizar um filme lésbico, primeira na América Latina a fazer um filme desse tipo, e ficou no esquecimento por anos. Então, homenagear essa mulher em vida é reconhecer o legado que tem deixado para as novas gerações”, avalia Souza.

Adelia Sampaio

O nome da mostra competitiva é uma homenagem, em vida, à primeira cineasta negra do Brasil e da América Latina. Adelia Sampaio estreou em 1978, com o curta-metragem Denúncia Vazia, e em 1984 lançou o primeiro longa, Amor Maldito. A obra, do qual também foi roteirista e produtora, inaugura a temática lésbica no cinema nacional.

Em 1987, ela dirigiu o documentário Fugindo do Passado: Um Drink para Tetéia e História Banal, sobre a ditadura militar no Brasil. Em 2001, dirigiu o longa AI-5 – O Dia que não Existiu, em parceria com o jornalista Paulo Markun; e em 2018, O Mundo de Dentro, que estreou no Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo.

“Eu sou a contestação da visão de que negro não dá certo. Escolhi uma arte elitista e me tornei uma cineasta, sendo negra e filha de uma empregada doméstica”, afirma Adelia. “Se levou cem anos para surgir uma cineasta negra, daqui para frente, serão milhões. A gente vai falar de nós de uma forma objetiva e, por certo, orgulhosa.”

O documentário ‘AI-5 – O Dia que Nunca Existiu’, de Adelia Sampaio, abre a mostra

A mostra não ocorreu em 2020 devido à pandemia do novo coronavírus e, no ano seguinte, foi realizada de forma online. Agora, ocorre com apoio do edital FAC Periférico. “Quando não se investe em cultura, não temos a chance de levar os filmes até as pessoas. É essencial que tenhamos recursos, porque estamos gerando empregos, construindo cultura”, avalia a idealizadora.

A abertura do evento está marcada para as 18h, no Sesc Presidente Dutra, com a exibição do filme AI-5 – O Dia que Nunca Existiu, de Adelia Sampaio. Entre os dias 7 e 11, ocorre a exibição dos filmes selecionados e debates, das 14h às 22h.

O encerramento ocorre no mesmo local e horário, no dia 12, com premiação da mostra competitiva e apresentação musical de Martinha do Coco. A diretora homenageada também estará presente.

A partir do dia 14, ocorre a Sessão Erê, com a exibição de quatro filmes infantis em cinco escolas públicas do DF, em parceria com o Festival Internacional de Cinema Kilombinho – Audiovisual negro com crianças, crias e comunidades. Trata-se de uma novidade no evento, que visa incitar o reconhecimento da população negra em obras cinematográficas desde a infância.

Confira a programação

6/11, às 18h – Abertura, no Sesc Presidente Dutra (Setor Comercial Sul)
7 a 11/11 – Exibição dos filmes selecionados e debates, das 14h às 22h, no Anfi 10 (ICC Sul UnB)
8 a 10/11, das 10h às 12h – Oficinas no Sesc Presidente Dutra – Oficinas: O Corpo Dança Sua Mente! Arte e a vida na criação de personagens, por Glau Soares, e Produção Executiva, por Bethânia Maia
12/11, às 18h – Encerramento, no no Sesc Presidente Dutra

Veja a programação detalhada e mais informações no site www.mostraadeliasampaio.com.br.

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