No Dia Mundial da Educação, Secretaria mostra importância de atender bem estudantes da rede pública
Lívia Barros e Gizella Rodrigues, Ascom/SEEDF
Nesta sexta-feira (28), é celebrado em 164 países – incluindo o Brasil – o Dia Mundial da Educação, data instituída durante o Fórum Mundial de Educação em 2000. A data simboliza o compromisso dessas nações com o desenvolvimento da educação até 2030 e, no DF, a Secretaria de Estado de Educação mostra a importância de oferecer um atendimento de alta qualidade às crianças matriculadas na rede pública de ensino.
O Jardim de Infância da 102 Sul, por exemplo, é prova de que a educação deve começar cedo. A escola atende 107 estudantes com idades de 4 e 5 anos e há banheiros em todas as salas de aula, o que serve para dar conforto e incentivar a autonomia das crianças.
“Nossos alunos são encorajados a irem ao banheiro sozinhos, sem a necessidade de pedir permissão, pois não precisam sair da sala. Nós damos as orientações sobre as questões de higiene e fazemos a supervisão, mas eles têm total autonomia, e ficam felizes por isso”, comenta a professora Quéren Sena, do 2º período A.
No DF, há 28 Jardins de Infância espalhados por sete Coordenações Regionais de Ensino (CREs): Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Santa Maria. Todos eles foram construídos com a mesma estrutura e atendem à faixa etária de 4 e 5 anos, idade na qual, até 2013, os pais não eram obrigados a matricular seus filhos na escola, o que se tornou obrigatório com a alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Inclusive, universalizar a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 a 5 anos é a Meta 1 do Plano Distrital de Educação (PDE), que estabelece metas a serem cumpridas até 2024.
As crianças da Educação Infantil (4 e 5 anos) também são atendidas em Centros de Educação Infantil (CEI) e em Escolas Classe, em todo o DF.
A escola também possui uma horta comunitária, que as crianças cuidam junto com as professoras, uma sala de leitura, onde os estudantes escutam histórias e aprendem a manusear livros adequados para a idade deles, uma casa de madeira para brincadeiras e um parquinho, que vive cheio de alunos. “O que eu mais gosto aqui é o parquinho com areia”, diz Marina Ferreira Morais, de 5 anos. Já a colega Liz Soares disse que adora as refeições dadas na escola. “O que mais gosto é a comida daqui”.