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Distrito Federal

Motorista de aplicativo esfaqueado no pescoço consegue leito de UTI após apelo da família

Elias Alves dos Santos Filho sobreviveu a ataque em Ceilândia e passa por tratamento intensivo no Hospital Regional da região

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Um motorista de aplicativo de 37 anos, Elias Alves dos Santos Filho, conseguiu nesta segunda-feira (27/10) um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), após ser esfaqueado no pescoço durante uma corrida na madrugada de domingo (26/10). O ataque ocorreu enquanto Elias realizava uma viagem em Ceilândia (DF). O passageiro, ainda não localizado, feriu o motorista com uma faca no pescoço e fugiu do local.

Apesar do ferimento grave, Elias conseguiu dirigir até os arredores do hospital, onde colidiu com um poste. Uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que passava pelo local, prestou socorro imediato. Após ser levado ao HRC, Elias passou por cirurgia e recebeu transfusão de sangue. A família relatou dificuldade para conseguir um leito de UTI devido à gravidade do seu estado. Segundo a esposa, Synara de Albuquerque Santos, de 33 anos, ele conseguiu acesso ao leito na noite de domingo.

O cunhado de Elias, Esdras Alburquerque, destacou que o golpe cortou pelo menos uma artéria, além de causar fratura no pescoço. “Ele só está vivo por causa de Deus. Dirigiu com a mão estancando o sangue. Se estivesse em um local mais ermo, não estaria vivo”, disse.

Elias, encarregado geral de construção civil, realizava corridas como motorista de aplicativo para complementar a renda da família, mas já planejava deixar a função devido aos riscos. Sua esposa relatou o medo constante que sentiam com a exposição às ruas. “Ele não queria mais trabalhar como motorista de aplicativo. Fazia porque precisava, mas era um risco todos os dias”, contou Synara.

O casal vive no Distrito Federal e tem uma filha de 11 anos. Elias ainda busca concluir a faculdade de engenharia civil, enquanto Synara, recém-formada em enfermagem, pretende ingressar na profissão por concurso público.

A Polícia Civil do Distrito Federal investiga o caso na 15ª Delegacia de Polícia de Ceilândia. Segundo informações, o agressor já foi identificado e é procurado pelas autoridades.

Fonte:Metrópoles

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