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Mulheres do Núcleo Rural Boa Esperança recebem cuidados de beleza e saúde

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A agricultora Lindalva Paula dos Santos, 63 anos, produz hortaliças, tomate e mexerica no Núcleo Rural Boa Esperança, em Ceilândia. A rotina é voltada para cuidar da plantação, da casa e da família – e pouco sobra para si mesma, seja pela falta de verba extra ou pelo acesso a serviços perto de casa. Porém, a produtora teve a oportunidade de dar uma pausa e receber cuidados pessoais e orientações para o seu trabalho – sem ter que pagar nada por isso.

A Ação Mulher no Campo já atendeu, em 15 edições, 12.673 trabalhadores rurais, entre homens e mulheres| Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

A mobilização de diversos serviços – que incluíam desde o agendamento para retirada de RG até encaminhamento psicossocial – foi promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher. A pasta foi responsável por coordenar a Ação Mulher no Campo, programa que já atendeu, em 15 edições, 12.673 trabalhadores rurais, entre homens e mulheres.

“Não consigo nem me lembrar quando foi a última vez que fiz uma limpeza de pele. Me sinto mais leve e bonita. É um lugar legal de estar “, diz Lindalva, depois de passar por procedimentos estéticos e maquiagem.

Um fórum presidido pela Secretaria da Mulher ouve e levanta as principais demandas das mulheres no campo. O objetivo é levar até elas as políticas públicas as quais grande parte tem acesso, seja pela distância ou pelo próprio desconhecimento de quem têm direito. “É um programa muito eficaz que está ajudando muita gente que precisa e não tem dinheiro para sair daqui e ir em busca desses serviços”, afirma a diretora de Mulheres Rurais, Simone Barros.

A produtora Lindalva Paula dos Santos  teve a oportunidade de dar uma pausa e receber cuidados pessoais e orientações para o seu trabalho – sem ter que pagar nada por isso | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

Outros serviços também estiveram disponíveis ao longo do dia. Enquanto a Secretaria de Saúde ofereceu testes gratuitos de HIV, sífilis e hepatite, a Secretaria do Trabalho, por meio da Agência do Trabalhador, fazia o cadastramento de pessoas em busca de uma vaga de emprego. A inscrição no Cadastro Único, para a inclusão da lista de beneficiários dos programas assistenciais do GDF, também estava sendo feita.

“É uma oportunidade para a comunidade rural ter serviços próximos de casa. São as políticas públicas que chegam onde precisam chegar, in loco”, avaliou a secretária da Mulher, Vandercy Camargos, durante a 16ª Ação Mulher no Campo, realizada na semana passada.

A agricultora Ivone Rosa de Jesus, 59 anos, participava pela segunda vez da Ação Mulher no Campo. A Emater montou uma barraca para ela, que expôs açafrão e corante para vender. “Já participei de três cursos que me ajudaram bastante. E estar expondo aqui me ajuda a interagir e conhecer outros produtores do meio”, comenta.

Mulheres do Núcleo Rural Boa Esperança recebem cuidados de beleza e saúde

Fonte: Agência Brasília

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