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Mulheres são maioria no serviço público do DF e ocupam cargos estratégicos

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Professoras, fisioterapeutas, assistentes sociais, bombeiras. Essas são algumas das profissões desempenhadas por mulheres no Governo do Distrito Federal (GDF). Elas representam a maioria da força de trabalho – dos 174.172 servidores e empregados públicos, 67,21% são mulheres. Essa presença também se reflete nos cargos comissionados e funções gratificadas, nos quais elas ocupam 52,2% das posições.

Além disso, das 30 secretarias do governo, sete são lideradas por mulheres: Giselle Ferreira (Mulher), Marcela Passamani (Justiça e Cidadania), Ana Paula Marra (Desenvolvimento Social), Hélvia Paranaguá (Educação), Clara Roriz (Atendimento à Comunidade) e Edilene Dias Cerqueira (Proteção Animal), além da procuradora-geral do DF, Ludmila Lavocat Galvão. Para a vice-governadora Celina Leão, esses números demonstram o compromisso do governo com a representatividade feminina no serviço público e em espaços de decisão.

“No GDF, temos a felicidade de ver mulheres ocupando posições estratégicas, assegurando que nossas vozes sejam ouvidas e nossas demandas atendidas. A presença feminina favorece a formulação de políticas públicas mais justas e inclusivas, beneficiando toda a sociedade. Além disso, inspira outras mulheres a se engajarem nessa luta, que não é apenas nossa, mas de todos que acreditam em um futuro mais igualitário”, destaca Celina.

Nas funções de confiança, as mulheres exercem 10.397 cargos de um total de 19.890, com maior presença nas áreas de Educação e Saúde. No sistema educacional, elas são 53,5 mil dos 70,4 mil servidores, o que representa 76% do quadro. Já na Saúde, somam 38,1 mil dos 53,3 mil profissionais, equivalente a 71,48%.

Na Segurança Pública, o DF foi pioneiro na valorização feminina em posições de comando: foi a primeira unidade da Federação a ter mulheres à frente das forças militares de segurança. Tanto a polícia, quanto os bombeiros já estiveram sob comando feminino nos últimos anos. Ainda em 2019, o GDF empossou a coronel Sheyla Sampaio como a primeira comandante-geral da história da Polícia Militar e em 2023 foi a vez da força feminina liderar o Corpo de Bombeiros pela primeira vez, com a coronel Mônica Mesquita.

Em agosto de 2023, outra mulher, a coronel Ana Paula Habka, assumiu o posto de comandante-geral da Polícia Militar do DF e está no cargo desde então. Até dezembro do ano passado, ela era a única mulher no Brasil a liderar uma força militar. 

Projetos para mulheres

Para ampliar a qualidade de vida das servidoras, o GDF, por meio da Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali) da Secretaria de Economia (Seec-DF), oferece iniciativas que facilitam a rotina feminina. Um dos destaques é a Academia Buriti, que conta com um público 70% feminino. Localizado no Anexo do Palácio do Buriti, o espaço conta com 12 modalidades esportivas e já beneficiou mais de dois mil servidores.

Em atenção à maternidade, o governo mantém o Programa de Atenção Materno-Infantil para Servidores do Distrito Federal (Proamis-DF), em parceria com a Escola de Governo (Egov). A iniciativa oferece cursos, palestras e workshops sobre gestação, puerpério, primeira infância e parentalidade. “As ações são planejadas pensando na servidora e também em sua família, que está diretamente envolvida no processo da maternidade”, explica o titular da Sequali, Epitácio Júnior.

As mães também contam com a Sala Dourada, localizada no 6º andar do Anexo do Palácio do Buriti, um espaço para ordenha e armazenamento do leite materno. Além disso, o Berçário Institucional Buriti oferece 60 vagas em período integral, sendo 20% destinadas a crianças com necessidades especiais. Desde 2022, mais de 250 mães foram beneficiadas pelo serviço, que permite a continuidade da amamentação no ambiente de trabalho após o fim da licença-maternidade.

“O Berçário Institucional Buriti é o primeiro da história do GDF e cumpre a missão de cuidar da saúde da mulher. Queremos que essas ações impactem a vida das servidoras não apenas no trabalho, mas também na vida pessoal, promovendo mais pertencimento à sociedade e autoestima para as mulheres”, acrescenta Epitácio Júnior.

Fonte: Agência Brasília

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