A modernização da via Estrutural já teve cerca de 1 km concluído. O projeto, inédito no Distrito Federal, prevê a substituição do asfalto por pavimento rígido em toda a extensão da pista que começa no Plano Piloto e vai até Águas Lindas de Goiás. Até o fim do ano, os 13 km da estrada estarão de cara nova, com revestimento de concreto de cimento Portland.
“O andamento da obra tem superado nossas expectativas. Apesar da chuva, estamos conseguindo pavimentar cerca de 100 m por dia”, comenta o superintendente de Obras do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Cristiano Cavalcante. “Quando começar o período de estiagem, a produção deve subir para 300 m diários”. A concretagem tem sido feita, neste primeiro momento, em duas faixas de rolamento da via.
O trabalho na via Estrutural começou a ser executado no sentido Ceilândia-Plano Piloto. A pavimentação está em andamento em um trecho de 2,5 km que começa próximo ao viaduto do Pistão Norte e segue até o segundo balão da via marginal sul da Estrutural, no entroncamento com a Rua 10B (Castelo Forte). Concluída essa etapa, o serviço avançará mais 2,5 km até a pista do Jóquei Clube, a DF-087.
“Sabemos que a obra traz transtornos para os motoristas. Mas pedimos a compreensão de todos. O que estamos fazendo aqui é uma grande mudança de conceito, de paradigma”, aponta Cavalcante. “O pavimento de concreto tem uma vida útil de pelo menos 20 anos, sem qualquer necessidade de manutenção no período. É qualidade de vida e segurança para os cerca de 100 mil motoristas que transitam na via diariamente”.
O morador de Taguatinga Gabriel Freitas, 46 anos, passa pela via Estrutural todos os dias. E conhece bem as condições da pista. “O asfalto estava bem ruim, o tráfego por aqui é muito intenso. Por isso, essa obra é muito bem-vinda”, avalia o professor. “Nós, motoristas, certamente vamos nos sentir mais seguros”.
Com investimento de R$ 55 milhões, proveniente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), a obra da via Estrutural também traz benefícios para a economia local. A modernização da pista gera 200 empregos diretos e outros 100 indiretos, aquecendo o mercado da construção civil. Quem atua na pavimentação comemora a oportunidade de trabalho.
“O desemprego ainda é grande depois da pandemia de covid-19, a gente vê muita gente lutando por aí. Então, é um alívio grande ter um lugar para trabalhar”, afirma o auxiliar de mecânico Gabriel Freitas. “O governo tem feito muita obra. E isso é bom para quem trabalha no setor. É garantia de emprego”.
Fonte: Agência Brasília