A área da saúde do Distrito Federal viveu, em 2025, um ano de reestruturação focada em pessoas. A Secretaria de Saúde (SES-DF) intensificou investimentos na qualificação dos servidores e no fortalecimento das equipes que atuam diretamente no atendimento à população, resultando em um salto expressivo no número de capacitações e no reforço do quadro profissional.
Ao longo do ano, foram registradas 28,8 mil participações em cursos e treinamentos, um avanço considerável em relação a 2024, quando o total havia sido de 5,7 mil. As formações contemplaram desde temas ligados à organização administrativa e gestão de recursos até práticas clínicas e técnicas voltadas à assistência ao paciente.
A estratégia adotada pela pasta prioriza a formação contínua, com a oferta de múltiplos cursos para cada servidor. Esse modelo passou a ser organizado por trilhas de aprendizagem, estruturadas a partir do Plano de Educação Permanente em Saúde, implementado no fim do ano passado. O plano reúne seis eixos formativos, que abrangem áreas como gestão, atenção básica, vigilância em saúde, atenção hospitalar e conteúdos comuns a toda a rede.
Reforço nas equipes e mais horas de trabalho
Além da qualificação, a SES-DF também avançou na ampliação da força de trabalho. Em 2025, 314 servidores efetivos foram incorporados ao quadro, com destaque para agentes comunitários de saúde, agentes de vigilância ambiental e auditores de atividades urbanas, categorias com atuação direta em ações preventivas, visitas domiciliares e fiscalização sanitária.
O ingresso de novos profissionais alcançou ainda áreas assistenciais e médicas, incluindo enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos de diversas especialidades, como pediatria, psiquiatria, gastroenterologia e cirurgia geral, ampliando a capacidade de atendimento em diferentes níveis da rede.
Para atender demandas imediatas, a secretaria também realizou 313 contratações temporárias, principalmente de médicos generalistas e neonatologistas, além de motoristas e padioleiros, essenciais para o funcionamento das unidades e para o transporte de pacientes.
Outra frente adotada foi a ampliação da carga horária. Ao longo do ano, 208 servidores que atuavam em regime de 20 horas semanais passaram a cumprir jornadas de 40 horas, envolvendo profissionais de áreas como medicina, enfermagem, odontologia, farmácia e setores administrativos.
Com ações voltadas à formação, contratação e ampliação da presença de profissionais nas unidades, a saúde do Distrito Federal buscou aumentar a capacidade de resposta da rede pública e melhorar a qualidade do atendimento oferecido à população.


