“Em 2021, atingimos o menor número de homicídios dos últimos 45 anos. É o reflexo de um governo que se preocupa com a população, que trabalha para que todos possamos viver tranquilos”
Paco Britto, vice-governador do DF
A oitava edição da Cidade da Segurança Pública (CSP) foi lançada nesta quarta-feira (4) em Sobradinho. A ação itinerante oferece serviços como emissão de Carteira de Identidade, vacinação contra covid-19 e influenza, medição de glicose e oficina de primeiros socorros. A estrutura do projeto fica em frente à Galeria Central até sábado (7).
De acordo com o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, esta edição da CSP traz uma novidade: o projeto Paz nas Escolas, fruto de uma parceria com a Secretaria de Educação. “Até sábado, vamos capacitar professores, alunos e pais para que possam combater a violência nas escolas”, explicou o delegado.
Para além dos atendimentos comunitários, a Cidade da Segurança Pública traz ainda um reforço no policiamento da região administrativa com ações diárias. Segundo Júlio Danilo, o registro de ocorrências policiais durante a realização do projeto cai, em média, 60%. “A presença das forças de segurança pública nas ruas tem um impacto muito positivo”, garantiu. “Percebemos que, mesmo quando a ação acaba, a tendência é que a redução da criminalidade perdure”.
No lançamento da CSP, o vice-governador do Distrito Federal, Paco Britto, comemorou a redução de crimes violentos no DF pelo terceiro ano consecutivo. “Em 2021, atingimos o menor número de homicídios dos últimos 45 anos. É o reflexo de um governo que se preocupa com a população, que trabalha para que todos possamos viver tranquilos”, informou.
Secretária da Mulher, Vandercy Camargos celebrou a integração entre os órgãos do governo. “A Secretaria de Segurança Pública tem nos ajudado a pensar em políticas públicas que possam verdadeiramente ajudar as mulheres a saírem do ciclo de violência”, afirmou, durante a cerimônia.
Atendimento à comunidade
A diarista Irene Dias Baiano, 54 anos, não perdeu tempo – assim que chegou à estrutura montada para a CSP, foi logo cuidar da saúde. “Mediram a glicose do meu sangue e, graças a Deus, está tudo bem, mas quando tiraram minha pressão, perceberam que estava alta. Acho que não estou tomando meus remédios direito”, revelou.
Quem estava com a saúde em dia aproveitou para conhecer de perto o trabalho das forças de segurança pública. Era a chance que o estudante Lucca Miguel Queiroz, 8, esperava para definir sua futura profissão. “Estava na dúvida entre ser policial ou bombeiro”, disse. Depois de aprender sobre técnicas de socorro com o Corpo de Bombeiros, conhecer os veículos usados pela Polícia Militar e soprar o bafômetro da Polícia Rodoviária Federal, ele tomou uma decisão: “Vou ser policial mesmo, os carros são os mais legais”.
O administrador regional da cidade, Abílio Castro Filho, comemorou o sucesso do lançamento da CSP. “No mês em que Sobradinho comemora 62 anos, é um verdadeiro presente receber essa ação”, afirmou. “Nossa cidade é tranquila, mas queremos cada vez mais melhorar a qualidade de vida dos nossos moradores”.
Oito edições de sucesso
A Cidade da Segurança Pública já passou por São Sebastião, Santa Maria, Planaltina, Paranoá, Gama, Samambaia e Ceilândia. A escolha das regiões administrativas leva em consideração a estrutura das forças de segurança locais, levantamentos dos índices criminais, perfil socioeconômico da região e mapeamento de desordens.
Segundo Júlio Danilo, o registro de ocorrências policiais durante a realização do projeto cai, em média, 60%
A última cidade a receber o projeto, em março, foi Ceilândia – uma edição considerada especial, não só por conta do tamanho da região administrativa e da população numerosa, mas também pela concentração de equipamentos da segurança pública. Em se tratando de delegacias, são seis, sendo duas delas especializadas: a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam II) e a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).
A CSP de Ceilândia ofereceu emissão de RG e de conta de luz, orientações sobre carteira de motorista e testagem de covid-19 e dengue. Uma unidade itinerante do Museu de Drogas da Polícia Civil também estava disponível durante a ação. A edição registrou 3.269 atendimentos, uma média de 800 por dia.
Fonte: Agência Brasília