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Distrito Federal

Turma Dom João VI completa 25 anos

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Texto : Major Luiz Fernando Ramos Aguiar

 

Na última sexta-feira (05/05), os oficiais da 9º Turma completaram 25 anos de serviços prestados à comunidade do Distrito Federal. Uma jornada iniciada em 1998, com mais de cem jovens cheios de ideiais, diversos em dons, talentos e habilidades. Conheça a história da turma contada com paixão por um de seus integrantes.

 

 Jubileu de Prata

Em 05 de maio de 1998 ingressavam na Academia de Polícia Militar de Brasília 105 jovens. Naquela época, os cadetes chegavam à academia muito mais novos do que hoje, alguns ingressavam na corporação com 18, 19 anos. Entretanto, a falta de maturidade e experiência dos candidatos ao oficialato era compensada pelo idealismo e disposição, expressos na vontade de servir, mesmo que isso significasse sacrifícios, à época, incompreensíveis.

A solenidade dos ritos militares, a severidade dos treinamentos e instruções, aliados à disciplina rígida, foram os ingredientes para a formação de um dileto grupo de oficiais, os integrantes da Turma Dom João VI, ou como foi batizada por seus integrantes a Cia Brutus.

Uma das características mais marcantes dos integrantes da turma sempre foi a vocação para o serviço operacional. A maioria de seus integrantes fizeram suas carreiras em unidades operacionais, gastando sola de coturno, trocando o dia pela noite no rádio patrulhamento, encarando ocorrências arriscadas, comandando homens que algumas vezes tinham a idade de nossos pais.

Os primeiros anos foram de pressão extrema, não apenas pelo peso da responsabilidade e exigência dos comandantes. Mas por uma circunstância que marcaria a turma para sempre: um aspirantado que parecia sem fim. Por questões administrativas o período probatório, que deveria durar aproximadamente oito meses, prolongou-se, para a maior parte da turma por três anos. Alguns permaneceram nessa condição ainda mais tempo. A circunstância não desestimulou os aspirantes, que continuavam servindo e protegendo a população, como haviam jurado fazer.

Mas a rua trouxe lições duras sobre a natureza do nosso compromisso, ensinamentos que confirmaram a profecia realizada no dia da formatura, quando o oficial que estava à frente da companhia alertou a Cia Brutus que aproveitasse aquele momento porque provavelmente seria a última vez em que todos os membros estariam juntos em um mesmo local. A primeira baixa foi do Cadete Maurício, vitimado em um acidente de carro quando se deslocava para a academia. Pouco tempo depois a Cia Brutus viu o surgimento de seu primeiro herói, o Aspirante Charles, que tombou no cumprimento do dever. Tenho certeza que cada um dos integrantes da turma abriria mão do herói para permanecer com o amigo. Foi a primeira vez em que a frase, mesmo com sacrifício da própria vida ecoou sombria, revelando real o significado do sacrifício que a profissão exige.

Nunca podemos esquecer do Tenente Sagiorato, um amigo fiel, um instrutor admirável que teve sua vida ceifada prematuramente, mas no tempo em que esteve entre nós, combateu o bom combate, e dedicou-se ao serviço e sempre será lembrado com admiração e saudade.

 

Tenentes Charles e Sagiorato

 

Com passagem dos anos no exercício da profissão, os integrantes da Cia Brutus conquistaram a experiência e a maturidade que lhes faltava no início da carreira. Mesmo vocacionados para ação precisaram deixar as ruas em segundo plano para assumir a função para qual foram preparados, o comando. Hoje, como oficiais superiores, estão comandando unidades, trabalhando no assessoramento do Alto-Comando, nos órgãos de gestão e correição. Nesse sentido os anos de experiência no serviço de rua foram fundamentais para entender o anseio e as necessidades da tropa, suas expectativas e, ao final da carreira, entregar uma corporação melhor, dotada de um efetivo mais preparado e com oficiais ainda mais capacitados.

Esses 25 anos confirmam o compromisso assumido no aspirantado, felizes ou não dedicamos nossas vidas ao serviço policial militar, gastamos nossa juventude no combate ao crime, nossas famílias sofreram a ausência decorrente das escalas apertadas, serviços extraordinários e prontidões. Perdemos natais e feriados, passamos viradas de anos na Esplanada, trabalhamos nos carnavais enquanto todos se divertiam. Vimos amigos tombarem…

Mas todos as adversidades da carreira estiveram banhadas pelo companheirismo, pelo apoio mútuo em cada crise. Quando a situação ficava crítica sempre havia a mobilização, quando alguém se acidentava lá estava a Cia Brutus na porta da emergência. Quando companheiro estava com problemas, outros sempre iam em seu socorro, mesmo com todas as brincadeiras, apelidos e irreverência, cada um dos integrantes dessa turma provou a solidariedade e o apoio de seus pares quando foi necessário.

Que nos anos de serviço que restam à Cia Brutus possamos nos lembrar das nossas origens, dos valores que juramos defender, daqueles que não estão mais conosco e possamos honrar, com nossas vidas, a corporação que nos formou e o povo que nos confia a vida.

 

 

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