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Handebol: Brasil luta contra Dinamarca, mas cai no Mundial feminino

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Ronan Carlos Meira Ramirez
Ronan Carlos Meira Ramirez
Ronan Carlos é jornalista, diretor do 61notícias e apresentador do canal 61podcast no YouTube, com mais de meio milhões de inscritos. Em 1997, estreou na tv como publicitário fazendo várias participações em programas de tv anunciando empresas e marcas com relevância nacional e internacional. Em 2022, lançou o livro sabores da vida uma autobiografia de sua história de vida e superação.

A seleção feminina de handebol teve o sonho do bicampeonato mundial adiado. Nesta terça-feira (14), as brasileiras foram superadas pela Dinamarca por 30 a 25 no Palácio de Esportes de Granollers (Espanha), pelas quartas de final da competição. As Leoas (como é conhecida a equipe nacional) se despedem após cinco vitórias e duas derrotas e aguardam a sequência do mata-mata para saberem a classificação final.

A campanha, de qualquer forma, foi a melhor do país no Mundial desde o título de 2013. O Brasil foi à competição em solo espanhol em meio a uma renovação, com apenas duas remanescentes da última conquista (Babi Arenhart e Ana Paula Belo) e sem Duda Amorim, eleita a melhor jogadora do mundo na década passada pelo site especializado Handball Planet, que se aposentou da seleção em outubro, após a Olimpíada de Tóquio (Japão), onde a equipe sequer passou da primeira fase. O técnico também foi novo: Cristiano Rocha, que era auxiliar do espanhol Jorge Dueñas, demitido após os Jogos.

O primeiro tempo do embate com a Dinamarca foi equilibrado. Apesar de as europeias se manterem à frente, chegando a ter três gols de vantagem, o ataque brasileiro deu trabalho à goleira Sandra Toft (eleita a melhor em quadra). Principalmente Adriana Doce, artilheira do jogo com dez gols, sendo cinco em cada tempo. As Leoas até empataram a partida em 13 a 13, mas cederam o 14º gol segundos antes do intervalo.

Na etapa final, as dinamarquesas mostraram o porquê de terem uma das melhores defesas do Mundial e mostraram eficiência para aproveitarem as brechas que o Brasil passou a deixar na defesa (especialmente nas pontas, onde as adversárias tiveram 100% de aproveitamento ofensivo). Com 70% de eficiência geral nos chutes, contra 49% das brasileiras, as europeias abriram cinco gols de vantagem e administraram o resultado, retornando à semifinal da competição pela primeira vez após oito anos.

Fonte: Agência Brasil

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