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WTA diz que conversa de chinesa Peng com presidente do COI não basta

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Ronan Carlos Meira Ramirez
Ronan Carlos Meira Ramirez
Ronan Carlos é jornalista, diretor do 61notícias e apresentador do canal 61podcast no YouTube, com mais de meio milhões de inscritos. Em 1997, estreou na tv como publicitário fazendo várias participações em programas de tv anunciando empresas e marcas com relevância nacional e internacional. Em 2022, lançou o livro sabores da vida uma autobiografia de sua história de vida e superação.

A videoconferência da tenista chinesa Peng Shuai com o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) não aborda nem alivia as preocupações da Associação de Tênis Feminino (WTA) a respeito de seu bem-estar, disse a WTA nesta segunda-feira (22).

O paradeiro de Peng, ex-número um de duplas do mundo, tornou-se uma tema de interesse internacional quase três semanas atrás depois que ela alegou que o ex-vice-premiê chinês Zhang Gaoli a agrediu sexualmente.

Ela apareceu em um jantar com amigos no sábado (20) e em um torneio de tênis infantil em Pequim no domingo (21), como mostraram fotos e vídeos publicados por jornalistas da mídia estatal chinesa e pelos organizadores do evento, mas isto foi pouco para diminuir os receios.

“Foi bom ver Peng Shuai em vídeos recentes, mas eles não aliviam nem abordam a preocupação da WTA com seu bem-estar e sua capacidade de se comunicar sem censura e coerção”, disse uma porta-voz da WTA por email.

Indagada sobre a videoconferência com o COI, a porta-voz respondeu:

“Este vídeo não muda nosso apelo por uma investigação plena, justa e transparente, sem censura, sobre sua alegação de agressão sexual, que é a questão que deu ensejo à nossa preocupação inicial.”

O COI disse em um comunicado que Peng fez uma videoconferência com seu presidente, Thomas Bach, no domingo (21), durante a qual ela disse estar segura e bem em sua casa em Pequim e que deseja que sua privacidade seja respeitada por ora.

Grupos ativistas globais pedem um boicote à Olimpíada de Inverno de Pequim em fevereiro em reação ao histórico de direitos humanos da China.

* Reportagem adicional de Gabriel Crossley e Yew Lun Tian em Pequim

Fonte: Agência Brasil

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