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Estádio Olímpico completa 80 anos de história

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Ronan Carlos Meira Ramirez
Ronan Carlos Meira Ramirez
Ronan Carlos é jornalista, diretor do 61notícias e apresentador do canal 61podcast no YouTube, com mais de meio milhões de inscritos. Em 1997, estreou na tv como publicitário fazendo várias participações em programas de tv anunciando empresas e marcas com relevância nacional e internacional. Em 2022, lançou o livro sabores da vida uma autobiografia de sua história de vida e superação.

Palco de grande parte da história do futebol goiano, o Estádio Olímpico Pedro Ludovico Teixeira completa nesta sexta-feira, 3 de setembro, 80 anos de inauguração. Para comemorar a semana de aniversário, Goiás e Vila Nova realizaram na última quarta-feira a final da Copa Master, em que o time esmeraldino se sagrou campeão na disputa por pênaltis (4 a 2), após empate em 2 a 2 no tempo normal.

O secretário de Esporte e Lazer, Henderson Rodrigues, acompanhou a decisão, e comemorou a realização da competição no berço do futebol goiano. “Foi uma alegria muito grande trazer essa competição para o Olímpico, que é a representação da história do futebol goiano. Os ex-jogadores que marcaram época deixaram um legado no nosso esporte, nada mais justo do que resgatar isso”, destacou o titular da pasta.

No intervalo da partida, houve também uma prova de exibição de atletismo, em que velocistas das equipes Aguea, de Goiânia, e UniEvangélica, de Anápolis, disputaram os 100 metros rasos, competição vencida por Misael Lopes.

Desde o primeiro semestre desse ano, a pista de atletismo do Olímpico vem sendo utilizada para treinos de alto rendimento e também para trabalhos de assessorias esportivas. “É importante usar o estádio não só para o futebol, mas também para desenvolver outras modalidades e dar as melhores condições possíveis para os nossos desportistas. Essa é a determinação do governador Ronaldo Caiado, de usar as nossas estruturas para desenvolver o desporto”, afirmou Henderson.

Nos últimos anos, a praça esportiva vem assumindo um protagonismo dentro do cenário nacional e internacional. Em 2019 foi escolhido como uma das sedes da Copa do Mundo Sub-17,recebendo 10 jogos e 14 seleções. Em 2021, o Olímpico foi requisitado pela Conmebol para sediar a Copa América, recebendo sete jogos e oito seleções. Na ocasião, o gramado foi avaliado como um dos melhores da competição.

Histórico

Cenário maior nas primeiras décadas do futebol goiano, foi no Olímpico que Goiânia, Atlético, Goiás e Vila Nova iniciaram e desenvolveram parte de suas histórias e obtiveram muitas das suas várias conquistas. Pelo estádio passaram muitos dos principais craques históricos do futebol brasileiro, como Pelé, Garrincha, Didi, Nilton Santos, Pepe, Zagallo, Gerson, Jairzinho, entre outros.

O estádio foi inaugurado no dia 3 de setembro de 1941, com um jogo amistoso entre Goiânia e América-MG. O time goianiense venceu por 2 a 0, gols assinalados pelos jogadores Ari e Rolim. O primeiro tento do novo estádio foi assinalado por Ari.

A existência real do Estádio Olímpico Pedro Ludovico Teixeira teve início em agosto de 1940, quando o então presidente Getúlio Vargas, em visita a Goiânia, assentou a pedra fundamental para a construção da praça esportiva. Entretanto, quando isso ocorreu, as obras já estavam em andamento. Elas foram iniciadas em 9 de fevereiro de 1940.

Projetado inicialmente para receber público máximo de 10 mil pessoas, o antigo Estádio Olímpico Pedro Ludovico Teixeira foi ganhando muitas melhorias ao longo dos seus 65 anos de existência, e quando foi demolido tinha capacidade de público para 30 mil pessoas, de acordo com os critérios de segurança da época.

No princípio tinha arquibancadas de madeira, posteriormente substituídas por alvenaria, fechando todo o anel em torno do estádio. Cadeiras apenas em um pequeno setor, do lado Oeste do campo de jogo, na altura da linha divisória, onde ficavam tribunas para autoridades e cabines de imprensa.

Características

Projetado inicialmente para receber público máximo de 10 mil pessoas, o antigo Estádio Olímpico Pedro Ludovico Teixeira foi ganhando muitas melhorias ao longo dos seus 65 anos de existência, e quando foi demolido tinha capacidade de público para 30 mil pessoas, de acordo com os critérios de segurança da época.

No príncipio tinha arquibancadas de madeira, posteriormente substituídas por alvenaria, fechando todo o anel em torno do estádio. Cadeiras apenas em um pequeno setor, do lado Oeste do campo de jogo, na altura da linha divisória, onde ficavam tribuna para autoridades e cabines de imprensa.

O antigo campo de jogo tinha dimensões de 105 metros de comprimento por 68 metros de largura, com grama Cuiabana. Inicialmente o estádio contava com dois vestiários para os times e um para a arbitragem. Depois foram construídos outros dois, igualmente destinados aos atletas.

Novo estádio

Após sua reconstrução, o Olímpico passou a ter capacidade para 13 mil e 500 espectadores, todos acomodados em cadeiras, atendendo aos critérios de segurança contemporâneos. Possui, também, tribunas para autoridades e para convidados. No atendimento à imprensa, a praça esportiva dispõe de 13 cabines para emissoras de rádio e televisão, além de tribuna de imprensa.

O estádio agora dispõe de equipamentos para a prática dos chamados esportes olímpicos, fazendo justiça ao adjetivo acoplado ao seu nome. Recebeu todos os equipamentos necessários para a prática das modalidades do Atletismo, tornando-se, de fato, um estádio olímpico.

No que diz respeito às práticas desses esportes, a praça esportiva conta com uma pista de atletismo de 400 metros de extensão, com oito raias, construída com tecnologia alemã e dentro dos padrões do Comitê Olímpico Internacional. Além disso, tem caixa de areia para saltos, gaiola de arremesso de peso, disco e lançamento de dardos, entre outros equipamentos.

Fonte: Secretaria de Esporte e Lazer ( Seel-GO)

Fonte: Portal Goiás

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