O Centro de Inteligência da Justiça do DF (CIJDF) promoveu reuniões recentes com equipes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), com o objetivo de conhecer iniciativas que visam promover melhorias no gerenciamento das unidades judiciárias, bem como a possibilidade de compartilhamento de tecnologias entre as instituições para diversos fins.
Em 12 de abril, o encontro foi entre as equipes de Tecnologia da Informação do STJ e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) para apresentação das ferramentas utilizadas no sistema ATHOS. O sistema desenvolvido pelo STJ possibilita o agrupamento semântico e o monitoramento da pesquisa de documentos apoiados por inteligência artificial.
O objetivo do Athos é reduzir o esforço na triagem de processos, apoiar atividades de análise de processos e auxiliar na seleção de recursos representativos da controvérsia. Além disso, está habilitado a amparar a identificação de repetitividade de matérias, assessorar na busca de antecedentes e monitorar novos processos em tempo real.
A ferramenta de IA também colabora com o NUGEPNAC, ao atuar na identificação de processos que versam sobre a mesma controvérsia jurídica, com o intuito de fixar teses vinculantes. O sistema também opera na identificação de matéria de notória relevância, entendimentos convergentes e/ou divergentes entre órgãos do STJ e possíveis distinções ou superações de precedentes qualificados.
A juíza do TJDFT Luciana Sorrentino, uma das coordenadoras do Centro de Inteligência, destacou a praticidade do Athos e ressaltou a importância de dar continuidade às tratativas para concretização do acordo de cooperação técnica,para promover um saudável intercâmbio de informações que irá beneficiar todo o Judiciário.
Já durante o encontro com o TJMT, o magistrado João Thiago Guerra apresentou o sistema de Business Intelligence utilizado, com sucesso, naquele Tribunal para o gerenciamento das unidades judiciárias. Ele explicou que o sistema traz dados imprescindíveis para a adequada gestão das varas e funciona com três principais painéis: operacional, tático e estratégico.
Juiz do TJDFT, Fabrício Lunardi sustentou a viabilidade de transferência de tecnologia entre os tribunais, enquanto a juíza auxiliar da Corregedoria do DF Marilza Neves Gebrim sugeriu a criação de painel semelhante adaptado à realidade local, o que será objeto de estudo pelo CIJDF.
Fonte: TJDFT
Fonte: Portal CNJ