Como será o trabalho no pós-pandemia? Como serão os tribunais do futuro? Correição digital, transmedia, sessões e audiências virtuais, gestão de pessoas e liderança em ambientes virtuais, robôs no Judiciário, Juízo 100% digital e teletrabalho: vieram para ficar ou são apenas a transição para algo por vir? E os impactos sociais das mudanças tecnológicas no Judiciário?
Essas e outras questões serão debatidas por pesquisadores, pesquisadoras e profissionais da área no II Seminário Internacional de Gestão e Inovação no Judiciário: A Justiça Pós Pandemia. Promovido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), o evento será realizado de 18 a 20 de outubro, de forma virtual, com transmissão pelo canal do TJDFT no YouTube. Ainda haverá espaço para interações em chats, troca de experiências e boas práticas, acesso a materiais exclusivos e ações de “gamificação”.
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A 2ª edição do seminário promoverá o debate com representantes do Brasil e de outros países. A palestra inaugural será com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, que irá falar sobre “O Poder Judiciário Brasileiro Pós-pandemia: Impacto da Gestão e Inovação na Superação de Desafios”.
No segundo dia, o professor do Boston College e pesquisador do Grupo de Pesquisa, Gestão, Desempenho e Efetividade do Judiciário (Gejud), Paulo Barrozo, fala sobre “O Judiciário como sede da razão na república: desafios e promessas”. A ação será moderada pelo juiz do TJDFT Fabrício Castagna Lunardi, coordenador-geral da Escola de Formação Judiciária, professor do Programa de Mestrado da Enfam e líder do Gejud.
No terceiro dia de evento, o fundador e principal executivo do Grupo Amana-Key, Oscar Motomura, considerado um dos mais criativos e inovadores especialistas em gestão, estratégia e liderança do país, aborda o tema “Liderança Inovativa”. Executivo multidisciplinar, transita fluentemente por diferentes campos da gestão (tecnologia, finanças, marketing, estratégia) e alta administração, mas tem um expertise único na área humana, especialmente na área de transformação cultural e gestão de mudanças.
Para o juiz Fabrício Lunardi, “o II Seminário deverá contribuir para a construção de um cenário pós-pandemia mais colaborativo, inovador e humano, com intercâmbio de experiência entre os Poderes Judiciários nacional e internacional, ressaltando os valores da solidariedade e da empatia”. Ele ressalta que o cenário de transformação digital em tempos pós-pandemia “tem como foco o ser humano, a fim de que todo o ecossistema seja funcional e eficaz na resolução de suas necessidades”.
Fonte: TJDFT
Fonte: Portal CNJ