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Sinapses: Justiça Eleitoral do Piauí vai implantar solução de inteligência artificial

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Ronan Carlos Meira Ramirez
Ronan Carlos Meira Ramirez
Ronan Carlos é jornalista, diretor do 61notícias e apresentador do canal 61podcast no YouTube, com mais de meio milhões de inscritos. Em 1997, estreou na tv como publicitário fazendo várias participações em programas de tv anunciando empresas e marcas com relevância nacional e internacional. Em 2022, lançou o livro sabores da vida uma autobiografia de sua história de vida e superação.

Um sistema baseado na Plataforma Sinapses vai automatizar tarefas repetitivas e permitir que a Justiça Eleitoral aprimore ainda mais suas decisões. O Janus utiliza robôs e inteligência artificial e pode diminuir em até 40% as tarefas humanas, eliminando erros dos processos. Ele foi apresentado, no dia 16 de dezembro, à equipe do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI).

O diretor-geral do TRE-PI, Ronaldo Maique Araújo Braga, contou que ficou “encantado com a efetividade do sistema Janus”. “Certamente ele representará um marco dessa gestão e um ganho para esta e para futuras gestões deste Tribunal.”

A apresentação foi conduzida por André Cavalcante, secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), que desenvolveu o sistema de automação processual. Ele funciona em duas etapas: primeiro, um robô faz toda a parte operacional no Processo Judicial Eletrônico (PJe), buscando peças específicas no processo. Ao baixar essas peças, o robô consultará a Sinapses, plataforma de inteligência artificial, que vai classificar aquela peça.

Na segunda etapa, o robô realiza o download da peça e consulta o Sinapses para saber em quais das três categorias a peça se encaixa. O mesmo procedimento é realizado, na sequência, com os pareceres da Procuradoria Regional Eleitoral. O Janus seleciona os pareceres equivalentes e ativa outro robô, que vai ao PJe selecionar o processo e escolher a sentença padrão, que é assinada após a conferência do juízo eleitoral.

Cavalcante explicou que, como o sistema foi baseado no Sinapses, é possível auditar os modelos e entradas que foram utilizados no dataset do Janus. E reforçou que juízes e juízas têm a palavra final nos processos para acatar ou não os pareceres que forem apresentados.

Fonte: TRE-PI

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Fonte: Portal CNJ

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