Um sistema baseado na Plataforma Sinapses vai automatizar tarefas repetitivas e permitir que a Justiça Eleitoral aprimore ainda mais suas decisões. O Janus utiliza robôs e inteligência artificial e pode diminuir em até 40% as tarefas humanas, eliminando erros dos processos. Ele foi apresentado, no dia 16 de dezembro, à equipe do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI).
O diretor-geral do TRE-PI, Ronaldo Maique Araújo Braga, contou que ficou “encantado com a efetividade do sistema Janus”. “Certamente ele representará um marco dessa gestão e um ganho para esta e para futuras gestões deste Tribunal.”
A apresentação foi conduzida por André Cavalcante, secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), que desenvolveu o sistema de automação processual. Ele funciona em duas etapas: primeiro, um robô faz toda a parte operacional no Processo Judicial Eletrônico (PJe), buscando peças específicas no processo. Ao baixar essas peças, o robô consultará a Sinapses, plataforma de inteligência artificial, que vai classificar aquela peça.
Na segunda etapa, o robô realiza o download da peça e consulta o Sinapses para saber em quais das três categorias a peça se encaixa. O mesmo procedimento é realizado, na sequência, com os pareceres da Procuradoria Regional Eleitoral. O Janus seleciona os pareceres equivalentes e ativa outro robô, que vai ao PJe selecionar o processo e escolher a sentença padrão, que é assinada após a conferência do juízo eleitoral.
Cavalcante explicou que, como o sistema foi baseado no Sinapses, é possível auditar os modelos e entradas que foram utilizados no dataset do Janus. E reforçou que juízes e juízas têm a palavra final nos processos para acatar ou não os pareceres que forem apresentados.
Fonte: TRE-PI
Fonte: Portal CNJ