Atualmente, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) possui 27 contratos de serviços terceirizados, que representam mais de R$ 11 milhões despendidos mensalmente. São cerca de três mil empregadas e empregados que realizam a segurança, limpeza e manutenção dos prédios do Tribunal em 161 comarcas do estado, entre outros serviços. Ainda, diversos contratos preveem o fornecimento de materiais para a execução das atividades, o que representa, em média, um custo de R$ 400 mil por mês.
Para administrar e fiscalizar esses contratos, o Departamento de Gestão de Serviços Terceirizados do TJPR passou a utilizar a plataforma de business intelligence (BI) Qlik Sense, que permite gerar relatórios e indicadores relevantes para a Administração. Os dados da plataforma, referentes aos contratos terceirizados, são alimentados diretamente do Sistema de Acompanhamento de Despesas (SADE) e pela equipe técnica do Departamento.
O SADE é um sistema inovador. Por meio dele, cada comarca atesta se os serviços foram devidamente prestados e quais materiais forem entregues pelas empresas. Ao final, o SADE gera um relatório com os valores que devem ser pagos pela prestação do serviço.
A adoção da plataforma de BI, junto com o SADE, possibilita que o Judiciário paranaense realize um controle eficiente dos contratos de serviços terceirizados, garantindo o uso correto do dinheiro público. E ainda permite que o TJPR levante dados de modo prático e inteligente, contribuindo para a melhor administração dos recursos.
Apoio à gestão
O TJPR começou a utilizar o sistema de business intelligence em 2018. Por meio da plataforma é possível coletar, organizar e monitorar dados, auxiliando na gestão. A infraestrutura e organização do BI no Tribunal possui um desenvolvimento descentralizado, contando com a participação de vários setores no processo.
Os dados são disponibilizados aos departamentos para que possam construir painéis dinâmicos, chamados de dashboards, que auxiliam nas tomadas de decisão e tarefas de exploração de dados. A plataforma permite a produção de dashboards com diversos tipos de gráficos, tabelas e indicadores. Além disso, o BI torna mais prática a seleção, filtragem, agrupamento e consolidação de informações de modo personalizado.
Fonte: TJPR
Fonte: Portal CNJ