“Eu e minha filha tivemos um excelente atendimento, por isso, sou agradecida a todos, inclusive ao serviço social da unidade. Agora estou no momento de aconchego com a minha bebê, pois temos a oportunidade de ficar em contato duas vezes ao dia”, afirma Daniele Nascimento, 28 anos, mãe da recém-nascida Lyvia Gabryele Nascimento, de apenas 12 dias de vida, que está internada na UTI Neonatal da Maternidade Benedito Leite.
Moradora da cidade de São João Batista, Daniele conta que precisou passar por uma cesárea com apenas 32 semanas de gestação, e, devido ao baixo peso da Lyvia Gabryele, foi necessária a transferência para a UTI Neonatal. A pequena Lívia Gabriele é um dos sete bebês que ocupam atualmente os leitos da ala da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da Maternidade Benedito Leite, unidade vinculada à rede da Secretaria de Estado da Saúde (SES). O serviço completou um ano de funcionamento no último dia 10 de setembro e ajudou a salvar a vida de 221 bebês que precisaram de atendimento especializado por complicações durante a gestação ou no parto.
Para o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, histórias de vitória como a da Daniele e sua filha Lívia Gabriele fortalecem o trabalho desenvolvido pela pasta para garantir o melhor atendimento especializado aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Conseguimos montar essa estrutura com o que existe de mais moderno e com o maior cuidado possível para atender mães e bebês. A ala de UTI Neonatal da Maternidade Benedito Leite já é um dos legados da pandemia, pois alguns dos equipamentos utilizados nela, antes foram utilizados no combate à Covid-19”, destacou o secretário Carlos Lula.
Além dos dez leitos de UTI Neonatal, a unidade, que realiza, em média, 582 partos por mês, possui oito leitos de pré-parto e 56 leitos de alojamento conjunto, sendo 26 de parto normal e 30 de parto cesária.
Segundo a diretora clínica da maternidade, a ginecologista e obstetra Rosimary Almada Lima, o funcionamento da ala de UTI Neonatal possibilitou a admissão de pacientes de outras unidades.
“Com a instalação desses leitos, a unidade passou a ser habilitada para internação de pacientes de média e alta complexidade. Um grande ganho não só para a maternidade quanto para as mães e bebês que precisam desse serviço, pois diminuímos o índice de mortalidade dessas crianças que, mesmo em estado crítico, tinham que aguardar por uma transferência antes da instalação da nossa UTI Neo”, comenta a diretora Rosimary Lima.
Outra história de superação é da Sophia Vitória Monteles, que nasceu no dia 23 de julho e foi admitida para a UTI cinco dias depois. Hoje, após 45 dias de internação, Sophia continua em tratamento para, enfim, poder retornar para casa. “Me sinto grata, pois durante esse período, meu filho autista pode ter o momento de entrar e conhecer sua irmã, mesmo não podendo ficar por muito tempo. Agradeço a todos do setor pela compreensão e oportunidade de trazer o irmão e a família”, diz a mãe, Gilnara da Silva Monteles, 32 anos, moradora da cidade de Tutóia.