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Em Balsas, vice-governador Carlos Brandão participa do I Workshop Agronegócio Familiar

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Ronan Carlos Meira Ramirez
Ronan Carlos Meira Ramirez
Ronan Carlos é jornalista, diretor do 61notícias e apresentador do canal 61podcast no YouTube, com mais de meio milhões de inscritos. Em 1997, estreou na tv como publicitário fazendo várias participações em programas de tv anunciando empresas e marcas com relevância nacional e internacional. Em 2022, lançou o livro sabores da vida uma autobiografia de sua história de vida e superação.

Diálogo com produtores da região (Foto: Luiz Paula)
Diálogo com produtores da região (Foto: Luiz Paula)

O Governo do Estado, por meio de comitiva liderada pelo vice-governador Carlos Brandão, participou da solenidade de abertura do I Workshop Agronegócio Familiar nesta segunda-feira (27) no município de Balsas – a 810 km de São Luís. O evento é uma promoção da Fundação de Apoio à Pesquisa do Corredor de Exportação Norte (Fapcen), em parceria com o governo estadual, prefeitura, entre outros.

O workshop, que segue até 1º de outubro, conta com a participação de caravanas de produtores de mais 13 municípios, além de Balsas, com a finalidade de compartilhar e transferir informações e tecnologias inovadoras, visando a segurança alimentar no estado por meio do aumento da produtividade para diferentes espécies de alimentos.

Brandão comentou sobre a participação do Governo do Estado, em parceria com a Prefeitura de Balsas e com a Fapcen, em favor da iniciativa. 

“É uma maneira de a gente incentivar e fortalecer a agricultura familiar para que eles [produtores] possam ter mais renda. Aqui é um grande centro de pesquisa, e a gente precisa transferir essa tecnologia para os produtores rurais, para que eles possam ter mais produção e mais produtividade. E hoje, com o workshop, tratando do agronegócio e da agricultura familiar, a intenção é que agregue mais valor à produção agrícola”, disse.

Para o vice-governador, até mesmo o pequeno produtor precisa se industrializar para que os lucros sejam aumentados e possam fortalecer toda a cadeia produtiva.

“À medida que ele só planta e colhe, a margem de lucro é muito pequena, então ele tem que se transformar em um pequeno industrial, uma indústria familiar. Esse é o nosso foco, e para isso precisamos ter várias parcerias. Com todos os segmentos juntos, a gente sai mais forte com esse projeto”, avaliou Carlos Brandão.

O secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sagrima), Sérgio Delmiro, também comentou sobre o constante apoio do governo estadual, a exemplo da realização anual do Agrobalsas, a maior feira agrícola do estado.

“O Governo do Estado está sempre presente, desde o Agrobalsas, e em um evento importante como esse que prevê transferência de tecnologia, o Estado não poderia estar de fora, e veio formar junto com a equipe da Fapcen, essa excelente equipe que vai trazer durante essa semana todas as novidades e tecnologias para serem inseridas no agronegócio familiar”, afirmou Delmiro.

O prefeito de Balsas, Erick Augusto reiterou a parceria que desenvolve em prol da agricultura familiar e comentou sobre os investimentos no setor.

“Investimos muito acima das exigências legais, por meio da Secretaria de Educação, adquirindo produtos para a nossa merenda escolar, tanto do pequeno produtor rural quanto da cooperativa de leite. A gente investe muito porque está valorizando o nosso produtor e deixando o dinheiro circulando aqui na cidade de Balsas”, disse o prefeito.  

Comitiva conhece a produção de peixes no sul do Maranhão (Foto: Luiz Paula)

Cadastro Ambiental Rural

O secretário de Estado da Agricultura Familiar, Rodrigo Lago destacou que a oportunidade em Balsas também serviu para assinar ordem de serviço de um contrato de mais de R$ 1 milhão feito pelo Governo do Estado, por meio do sistema SAF, para realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que é o primeiro passo para obtenção da regularidade ambiental de imóvel.

“Técnicos são contratados para irem a campo, fazerem Cadastro Ambiental Rural para fazerem o cadastro em nome dessas pessoas, permitindo que elas tenham acesso a crédito, regularizando sua propriedade, aumentando e melhorando sua produção de alimentos para garantir comida na mesa do povo do Maranhão”, informou Lago.

O CAR é um registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais referentes às áreas de preservação permanente, de uso restrito, de reserva legal, de remanescentes de florestas e demais formas de vegetação nativa, e das áreas consolidadas, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.

Doença da urina preta

Registros sobre a Síndrome de Haff (conhecida como doença da urina preta) nos estados do Amazonas, Bahia, Ceará e Pará geraram uma série de boatos de que o caso também estaria ocorrendo no Maranhão, o que foi prontamente negado pelas autoridades sanitárias. As ações de análise e monitoramento do Governo do Estado têm sido antecipadas em prol da segurança alimentar da população e da cadeia produtiva do pescado. 

O vice-governador, em visita a uma importante fazenda de criação de peixes da região, aproveitou a oportunidade para esclarecer que o estado não apresenta qualquer risco da doença que tem alarmado consumidores e prejudicado produtores.

“Estamos aqui para prestigiar e valorizar os produtores rurais, fazer uma degustação e dizer que o peixe do Maranhão não tem essa doença, e isso só atrapalha os produtores, que fazem financiamento, precisam comprar ração e pagar funcionário, e essa queda da venda [provocada pelo boato da doença no estado] prejudica os produtores que se dedicam ao seu trabalho”, comentou Brandão.

O presidente da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão, Júlio Mendonça também esclareceu o episódio. 

“Quero esclarecer que, neste momento, não existe nenhum caso registrado no estado do Maranhão e muito menos algum caso que esteja vinculado ao consumo de pescados criados em cativeiro. É necessário termos a responsabilidade sobre a disseminação de notícias. Precisamos combater as notícias falsas, pois elas prejudicam tanto a população consumidora quanto as pessoas que vivem da cadeia produtiva”, garantiu Mendonça.

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Fonte: Agência de Notícias do Maranhão

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