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MAPA participa de audiência pública sobre a Regionalização do Saneamento Básico no Maranhão

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Ronan Carlos Meira Ramirez
Ronan Carlos Meira Ramirez
Ronan Carlos é jornalista, diretor do 61notícias e apresentador do canal 61podcast no YouTube, com mais de meio milhões de inscritos. Em 1997, estreou na tv como publicitário fazendo várias participações em programas de tv anunciando empresas e marcas com relevância nacional e internacional. Em 2022, lançou o livro sabores da vida uma autobiografia de sua história de vida e superação.

Audiência pública sobre a Regionalização do Saneamento Básico no Maranhão. (Foto: Divulgação)

A Maranhão Parcerias (MAPA) participou, nesta quinta-feira (2), em Caxias, da quarta audiência pública para debater o Projeto de Lei Complementar nº 008/2021, de iniciativa do Governo do Estado, que trata da regionalização do saneamento básico no Maranhão com a criação de microrregiões de saneamento básico, observando as diretrizes constantes do Plano Regional de Saneamento Básico. 

A proposta dos blocos regionais partiu do Comitê de Estudos do Novo Marco Legal do Saneamento do Estado do Maranhão, do qual a MAPA é integrante. O grupo foi instituído pelo poder executivo para propor soluções para o cumprimento das metas do Novo Marco Legal Federal do saneamento básico. 

“Através do comitê, o Governo do Estado buscou viabilizar um modelo de gestão que garanta, além da adequação à lei do Marco Legal, a prestação de serviço de saneamento ambiental de qualidade para todos”, explicou Antonio Nunes, presidente da MAPA.  

A regionalização do serviço de saneamento, de acordo com o PL, está baseada na criação de quatro microrregiões (Norte Maranhense, Noroeste Maranhense, Centro-Leste Maranhense e Sul Maranhense), tendo cada bloco um município sede com a finalidade de exercer as competências relativas à integração, planejamento, gestão e execução das funções públicas de interesse comum. O projeto prevê Caxias, Santa Inês, São Luís e Imperatriz como estas cidades polo. 

Além disso, cada microrregião constituirá uma estrutura de governança interfederativa. Com essa autonomia, a ideia é propiciar maior abrangência para a prestação dos serviços, garantir o financiamento das regiões mais pobres através do subsídio cruzado, apresentando soluções de saneamento nas áreas rurais, assim como a manutenção de tarifas acessíveis aos consumidores.  

Segundo, o superintendente de Parcerias da MAPA e representante da empresa no Comitê, Manoel Veloso, o objetivo do estudo de viabilidade foi propor um projeto viável em termos técnicos, econômicos, sociais e ambientais. “A regionalização do saneamento é o modelo mais apropriado porque, ao agrupar os municípios por regiões, considerando aspectos econômicos, populacionais e abrangência do sistema de saneamento básico, os investimentos e as políticas públicas serão definidos de forma mais justa e comum a todos”, explica. 

A última audiência está prevista para a próxima segunda-feira, 06, em São Luís.  Além da MAPA, participam dos encontros membros da comissão de meio ambiente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), CAEMA e Sindicato dos Urbanitários do Maranhão (STIU).

Fonte: Agência de Notícias do Maranhão

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