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Profissionais da saúde iniciam atividades do Programa Fesma Quilombola nesta semana

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Ronan Carlos Meira Ramirez
Ronan Carlos Meira Ramirez
Ronan Carlos é jornalista, diretor do 61notícias e apresentador do canal 61podcast no YouTube, com mais de meio milhões de inscritos. Em 1997, estreou na tv como publicitário fazendo várias participações em programas de tv anunciando empresas e marcas com relevância nacional e internacional. Em 2022, lançou o livro sabores da vida uma autobiografia de sua história de vida e superação.

Equipes vão trabalhar na prevenção de agravos e diagnóstico precoce de comorbidades (Foto: Ruy Barros)

Os profissionais da Força Estadual de Saúde (Fesma) que atuarão no Programa Fesma Quilombola iniciam as atividades nos municípios a partir desta semana. O deslocamento das equipes para as comunidades quilombolas ocorre nesta segunda-feira (2). A previsão é que na terça-feira (3) os 24 integrantes que fazem parte da iniciativa já deem início às atividades em campo. Por meio do programa, 102 comunidades de 28 municípios maranhenses serão beneficiadas com os serviços de saúde. 

O Programa Fesma Quilombola, lançado na última semana, é uma estratégia de governo, resultado da ação conjunta das Secretarias de Estado da Saúde (SES), Extraordinária de Igualdade Racial (SEIR) e Extraordinária de Políticas Públicas (SEEPP). As equipes são formadas por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e farmacêuticos e trabalham diretamente na prevenção de agravos e diagnóstico precoce de comorbidades.

Segundo a secretária adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES, Waldeise Pereira, o objetivo é fortalecer a Atenção Básica nas comunidades quilombolas. “Será uma forma de atuarmos mais próximo de uma população que tem necessidades específicas. É na Atenção Básica que fazemos a prevenção e a promoção da saúde, com impactos diretos na diminuição de agravos e na necessidade de especialidades próprias da Atenção Secundária”, disse.

Em campo, os profissionais farão atendimentos com ênfase na redução da mortalidade materno-infantil, além das principais enfermidades que acometem a população negra, tais como anemia falciforme, hipertensão, diabetes mellitus (tipo 2), hanseníase e glaucoma. 

Médico Samuel Vieira afirmou que a saúde é um ato de resistência (Foto: Ruy Barros)

O médico Samuel Vieira, que trabalhará no programa, comentou que a saúde é um ato de resistência. “Eu acredito que o trabalho da Fesma Quilombola está para além de apenas levar tratamento em saúde. Nós, os profissionais, buscaremos ser a oportunidade que muitos infelizmente não têm, ou se têm é com muita dificuldade, de receber cuidados que possam permitir melhora na qualidade de vida”, disse. 

A técnica em enfermagem Josmarina Martins comentou que se sente honrada em fazer parte de uma iniciativa histórica. “O meu coração está transbordando com o sentimento de gratidão. São pessoas que precisam da nossa assistência e eu fico por demais feliz em saber que faço parte de uma iniciativa que mudará, e para a melhor, a vida de muitos”, contou. 

Josmarina Martins, técnica em Enfermagem, declarou que se sente honrada em participar da ação (Foto: Ruy Barros)

Fesma Quilombola

Orientada pelo Decreto n. º 30.617, a Fesma Quilombola vai cooperar na execução de medidas de prevenção, assistência e combate a situações de risco epidemiológico. É, ainda, subsidiado pela Política de Saúde Integral da População Negra, comunidades quilombolas e de matriz africana e pelo Estatuto da Igualdade Racial/Lei nº 11.399, 28 de dezembro de 2020.

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Fonte: Agência de Notícias do Maranhão

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