O Maranhão participa da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia, com uma comitiva com representantes da Maranhão Parcerias (MAPA), da Secretaria de Meio Ambiente, da Secretaria de Representação em Brasília e da assessoria da Vice-governadoria do Estado. No evento, o Maranhão apresenta as oportunidades em negócios verdes no estado.
Recentemente, o governador Flávio Dino sancionou a Lei 11.578/2021, que institui a Política de Redução das Emissões de Gases de Efeito Estufa Provenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal, da Conservação dos Estoques de Carbono Florestal, do Manejo Sustentável de Florestas e do Aumento de Estoques de Carbono Florestal (REDD+), da Gestão dos Ativos Ambientais e do Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) do Estado do Maranhão. Com isso, o estado torna-se um terreno atrativo para que grandes fundos e empresas que investem em ativos ambientais invistam no mercado.
“Nosso estado é extremamente rico em áreas verdes preservadas, e o Governo do Estado tem se empenhado cada vez mais em reduzir as taxas de redução do desmatamento e reduzir a emissão de carbono. Com a lei recentemente aprovada, nos tornamos aptos a realizar negócios com o mercado”, explicou o presidente da MAPA, Antonio Nunes.
Com ampla agenda durante o encontro, o presidente da MAPA esteve reunido com grandes players da área, entre os quais, o fundo Emergent, a The Nature Conservancy, o Fundo Brasileiro para a Diversidade (Funbio), as empresas McKinsey & Company e Amazon.
O Maranhão participou ainda do evento “Construindo Parcerias para o Desenvolvimento Econômico de Baixas Emissões na Amazônia Brasileira”, organizado pelo Consórcio Amazônia Legal, onde Nunes apresentou as ações e políticas ambientais do estado para investidores internacionais e do evento da GCF Task Force, que reuniu as delegações dos estados que compõe a Amazônia.
“O Maranhão apresenta características que o qualificam para buscar incentivos junto a esses fundos e empresas. Com a Lei 11.578/2021, a MAPA se tornou Agência de Mercado, Fomento e Gestão Financeira para administração de ativos e créditos oriundos dos serviços e produtos ambientais. Além de que conduziremos toda a parte financeira do REDD+. Então, a participação na COP26 serviu principalmente para mostrar que estamos preparados para receber tais investimentos e apresentar confiabilidade ao mercado”, comentou Nunes.